
09 de março de 2011 | 18h25
O corpo de Mariana foi encontrado na tarde de segunda-feira na cozinha do Centro Educacional Gonçalves Dorneles, que pertence à família dela, com marcas de espancamento e um corte profundo na garganta. A estudante teria ido à escola durante o feriado para receber o pagamento atrasado da mensalidade de um aluno.
Oliveira tem uma pequena casa ao lado do colégio, em área pobre na zona oeste do Rio, e prestava serviços à família. Uma testemunha contou ter visto ele entrar no prédio pouco antes de Mariana ter sido encontrada morta. No quintal, foram encontrados o celular dela e uma faca.
O namorado de Mariana afirmou que Oliveira costumava assediar a estudante. À polícia, o suspeito teria dito que já teve um relacionamento com a jovem, o que a família dela nega. "Estava dormindo no colégio quando fui surpreendido pela presença da Mariana. Pedi um beijo, mas ela negou. Perdi a cabeça, quebrei uma garrafa e parti para cima dela", disse Oliveira na noite de ontem, segundo o jornal O Dia, ao se entregar na 33ª DP.
O caso foi transferido para a Delegacia de Homicídios. O advogado do acusado não foi localizado. Cerca de 200 pessoas foram ao enterro da jovem, no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência.
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