PUBLICIDADE

Pedreiro reconstitui assassinato de menina em igreja

Durante reconstituição, agente de trânsito atirou contra próprio peito na rua

Por Agencia Estado
Atualização:

O pedreiro desempregado Oscar Gonçalves do Rosário, 22 anos, participou nesta terça-feira da reconstituição do assassinato de Gabrielli Cristina Eichholz, de um ano e oito meses, ocorrido há 10 dias no interior de uma igreja Adventista em Joinville, no litoral norte de Santa Catarina. Oscar confessou na segunda-feira ter violentado e estrangulado a menina em uma pia batismal da igreja. Por medida de segurança, não foi revelado o local onde o acusado está preso. O pedreiro foi detido na casa dos pais em Canoinhas, município que fica a mais de 300 km de distância de Joinville. No depoimento, ele contou que praticou sexo anal (que configura atentado violento ao pudor) com a menina na escada que leva à pia batismal, e depois a estrangulou (tecnicamente, só é considerado estupro quando existe penetração vaginal). O delegado Rodrigo Gusso diz que não procede a informação, divulgada por familiares da criança, de que o pedreiro teria trabalhado na construção do templo e que seria conhecido da comunidade, e acredita que ele decidiu praticar a violência quando ia passando e viu a menina no pátio externo da igreja. Policial atira contra o peito Apesar do forte esquema de segurança, os mais de 40 agentes policiais e quatro delegados que acompanhavam a reconstituição foram surpreendidos por outra ocorrência policial. A agente de trânsito Evelise Colin Holz da Silva, 39 anos, que trabalhava no controle do fluxo de veículos nas imediações da igreja durante a operação, disparou um tiro contra o próprio peito na rua. Socorrida imediatamente, ela foi levada para um hospital e não corre risco de morte. Não se sabe as circunstâncias em que ocorreu o disparo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.