
01 de junho de 2009 | 19h56
De acordo com o pai, Juliana estava animada. Com o fim das férias, ela se preparava para iniciar, em junho, um novo espetáculo musical na Alemanha. Solteira, vegetariana, Juliana revelava em sua página do Orkut hábitos simples de uma mulher de sua geração: assistia a seriados como Friends e ER, gostava de filmes como Ghost e integrava comunidades como Pequeno Príncipe, Brasília, Marisa Monte e Estouradores de Plástico Bolha.
Nesta segunda-feira, 1.º, logo depois de receber a notícia do desaparecimento do avião no qual Juliana havia embarcado, Benedito foi ao aeroporto de Brasília. Pela manhã, ele dizia ter esperanças de que o avião seria reencontrado. No fim da tarde, acompanhado da mulher e dois filhos, ele embarcou para o Rio. Assim como familiares de outros passageiros do avião, ele ficaria em um hotel reservado pela companhia aérea, onde teria acesso mais rápido a informações.
Antes do voo, seu ânimo já não era mais o mesmo. "Não tenho mais notícia nenhuma. A expectativa é que, no Rio, o acesso a informação seja facilitado", contou. Um dos irmãos de Juliana, Luís Augusto, afirmou que a família falaria somente quando chegasse ao Rio, ao lado de parentes e amigos de outros passageiros.
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