
02 de novembro de 2010 | 00h00
O governador eleito Marconi Perillo (PSDB) definiu um plano estratégico para tentar fazer de Goiás a quinta economia entre os Estados brasileiros. Eleito no segundo turno, Perillo diz que vai trabalhar com cinco macro- objetivos: área social; desenvolvimento econômico; desenvolvimento ambiental sustentável; administração pública; e questão política.
"Estes são os planos iniciais, onde todos os programas de governo estão subjugados aos macro-objetivos", disse o economista Giuseppe Vecci, coordenador do plano estratégico de governo. Segundo ele, o dinheiro necessário para alavancar os investimentos previstos, no período 2011-2014, virão de fontes variadas de receitas - desde receitas próprias a convênios com o governo federal.
Celg. O governador eleito deve começar a conhecer a real situação econômica do Estado na próxima semana. É quando será iniciado o governo de transição. Um dos temas que mais chama a atenção é o empréstimo de R$ 3,7 bilhões do governo federal para a estatal de energia Celg.
Liberado no calor da disputa pelo segundo turno, Marconi Perillo avisou que, se houver "ilegalidades", poderá rejeitar o contrato, baseado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ou mesmo anular, ou responsabilizar criminalmente seus autores. "Esperamos uma maior transparência do contrato, para analisar a proposta e o que foi negociado", disse Giuseppe Vecci.
A questão do futuro governo é saber, também, onde está o dinheiro para tocar os novos projetos. Para isso, e juntamente com a bancada estadual eleita, vai negociar na Assembleia Legislativa o orçamento 2011, que está em discussão para aprovação.
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