20 de abril de 2011 | 00h00
Desde que Afif anunciou a sua saída do DEM para acompanhar o prefeito da capital, Gilberto Kassab, na montagem do PSD, o Palácio dos Bandeirantes deu sinais de que era indesejável a permanência do vice no Desenvolvimento, responsável por uma das principais vitrines do governo paulista, as escolas técnicas.
O anúncio de que pelo menos dois vereadores migrarão para o PSD aumentou o desconforto com o Afif. Até então, Alckmin esperava que o próprio vice pedisse para sair, diante da pressão do DEM para indicar um novo nome para a Secretaria de Desenvolvimento. O governo ofereceu a pasta da Agricultura para DEM, que ainda não aceitou.
Ontem, os principais coordenadores políticos do governador apostavam numa resolução para o impasse logo depois da Páscoa. O governador pretende primeiro alocar o DEM no secretariado, para depois definir o novo nome do Desenvolvimento. A ideia é que seja alguém do PSDB, com perfil mais técnico que político.
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