O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Marco Vinício Petrelluzzi, disse, nesta segunda-feira à tarde, que as primeiras informações sobre o ataque sofrido pelo promotor de Justiça Roberto Porto dão conta de que o ato não foi um atentado motivado por sua atuação no combate ao crime organizado. "Aparentemente, não tem nada a ver com a atividade de promotor", declarou. No entanto, Porto integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público paulista, e é um dos responsáveis pelas investigações sobre a Máfia Chinesa e o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização que atua nos presídios paulistas. Ele foi baleado, nesta segunda-feira, quando saía de um clube, em São Paulo. Petrelluzzi disse que os homens que dispararam contra o promotor podem ser um grupo que planejava praticar outro crime. Entretanto, ele garantiu que todas as hipóteses estão sendo investigadas. O secretário deu as declarações após depor na CPI do Banespa da Câmara dos Deputados, cujos integrantes estão tomando uma série de depoimentos, na Assembléia Legislativa de São Paulo.