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PF e Receita Federal fazem operação contra tráfico via Sedex

Até as 10 hs, 800 gramas de cocaína foram apreendidos; balanço oficial será divulgado às 17 hs, em Brasília

Por Ricardo Valota e Paulo R. Zulino
Atualização:

Agentes da Receita e da Polícia Federal, com o auxílio da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), deflagram nesta quinta-feira, 13, em todo o País, a operação "Leão Expresso III", que visa combater o tráfico de droga que ocorre por meio de correspondências do tipo Sedex. Até as 10 horas, os responsáveis pela ação apreenderam 800 gramas de cocaína no posto central de distribuição dos Correios, em São Paulo.   A droga estava escondida num filtro de água, em canetas - cujas cargas foram substituídas pelo entorpecente -, dentro de equipamentos de informática e na moldura de um quadro.   Não há informações de prisões, mas a operação deve se estender durante todo o dia. A divulgação do balanço nacional está prevista para às 17 horas, em Brasília.   Em São Paulo, já foram realizadas este ano 135 apreensões de drogas nos Correios, que resultaram no recolhimento de 96 quilos de cocaína. Na ação "Leão Expresso III", a inspeção das remessas postais foi feita através de raio X e foram utilizados cães farejadores da Polícia Militar.   Além disso, ocorre também a repressão ao contrabando e descaminho para combater o comércio ilegal de produtos estrangeiros adquiridos pela internet e remetidos por via postal. As encomendas com indícios de irregularidades serão retidas. A estimativa é que sejam apreendidos mais de R$ 1 milhão em mercadorias. Os responsáveis pelos produtos retidos serão chamados a prestar esclarecimentos. Constada a irregularidade, além de sofrer pena de perdimento da mercadoria, essas pessoas poderão responder criminalmente.   De acordo com a Receita Federal do Brasil, o número de fraudes e ilícitos praticados no meio eletrônico é crescente. Inexistência do vendedor, falta de entrega do produto, emissão de nota fiscal falsa são alguns dos exemplos mais comuns de crimes praticados. Por isso, recomenda-se que, antes de realizar uma compra via internet, o consumidor busque o maior número de informações possíveis sobre o produto e sobre o vendedor, a fim de garantir a segurança de sua operação. Assim como em outras operações comerciais, as que envolvem o comércio eletrônico também necessitam de documentos que comprovem sua regularidade.

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