
17 de junho de 2009 | 17h15
A Polícia Federal e a Secretaria estadual de Defesa Social (SDS) rebateram nesta quarta-feira, 17, as críticas do Escritório de Investigações e Análises sobre a Aviação Civil (BEA), que investiga o acidente com o Airbus da Air France. Em nota, a PF afirmou que, sem credencial, ninguém pode participar dos trabalhos realizados pelo Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, que realiza autópsias nos corpos de vítimas do voo 447.
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O chefe da investigação, Paul-Louis Arslanian, disse estar descontente pelo fato de um patologista francês não ter obtido permissão para tomar parte nas autópsias realizadas pelo Brasil nos corpos recuperados após a queda da aeronave. "A participação de qualquer autoridade francesa nos trabalhos realizados pelo IML deverá ser feita pelas vias diplomáticas necessárias, isto é, junto à Embaixada francesa e à Polícia Federal", explica a nota.
Curta, com dois parágrafos, a nota destaca que quatro peritos franceses "credenciados" participam dos trabalhos "na condição de observadores" desde o dia 10 de junho, uma vez que "a França é responsável pela investigação das causas do acidente". São eles: a comandante de polícia Sylvie Garnier, o investigador Gil Delehaye, o cirurgião dentista Charles Danjart e o médico Alain Sanvoisin.
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