PFL terá maior bancada no Senado

Das 27 cadeiras do Senado disputadas neste ano, o PFL ficou com 6, o PSDB com 5, o PMDB com 4, o PTB com 3, o PT com 2 e o PSB, o PL, o PPS, o PRTB, o PCdoB, o PP e o PDT com uma vaga cada um

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Por Agencia Estado
Atualização:

O resultado das eleições fez do PFL a maior bancada no Senado a partir do dia 1º de fevereiro, deixando a situação mais difícil na Casa para um eventual segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se Lula já não tinha base no Senado para aprovar propostas de seu interesse, a situação tende a piorar no próximo ano. A partir de fevereiro, quando tomam posse um terço dos senadores, a bancada de oposição a Lula estará maior. O PFL (18 senadores), o PSDB (15), o PDT (5), o PPS (1) e PRTB (1) somarão 40 senadores. O PMDB, mesmo governista no Senado, tem dissidências quanto ao apoio ao presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva, dificultando ainda mais um eventual segundo mandato do petista. O PMDB teve um fraco desempenho nas eleições para o Senado. A bancada atual de 20 deputados, ficará reduzida a 15 no próximo ano. A redução atinge diretamente as pretensões do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), de se reeleger para o cargo, que será reivindicado pela maior bancada, o PFL. Das 27 cadeiras do Senado disputadas neste ano, o PFL ficou com 6, o PSDB com 5, o PMDB com 4, o PTB com 3, o PT com 2 e o PSB, o PL, o PPS, o PRTB, o PCdoB, o PP e o PDT com uma vaga cada um. O PMDB poderá chegar a 17 senadores caso o senador José Maranhão (PMDB-PB), que disputa o governo do Estado em segundo turno não se eleja e volte ao Senado. A vaga dele está sendo ocupada pelo suplente Roberto Cavalcanti (PRB). Além disso, o PMDB poderá crescer se o senador Leonel Pavan (PSDB-SC) for eleito vice-governador no segundo turno abrindo a vaga para o suplente do PMDB. Dependendo do segundo turno para o governo do Pará, o PT poderá perder a senadora Ana Júlia Carepa. Caso a senadora seja eleita, assumirá o suplente José Nery, do PSOL. Em uma eventual vitória na disputa pela presidência da República, o candidato tucano, Geraldo Alckmin, também terá de negociar apoios. O Senado mantêm-se dividido entre governistas e oposicionistas.

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