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Piloto era autônomo há 7 anos

?Ele conversava com todo mundo?, dizem porteiros

Por João Carlos de Faria e SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Atualização:

O piloto do Learjet 35 que caiu na zona norte de São Paulo, Paulo Roberto Montezuma Firmino, voava havia pelo menos sete anos e era autônomo, realizando viagens particulares. Ele teria sido contratado apenas para fazer o vôo de ontem pela Reali, segundo funcionários que trabalham no bufê de sua mulher, Gisele Claro. À tarde, seus amigos e vizinhos se mostravam apreensivos. Muitos buscavam notícias no Edifício De Ville, na região central de São José dos Campos, onde reside a família do comandante. Segundo a síndica, que não quis ser identificada, as notícias sobre a morte do piloto ainda eram desencontradas e a família não estava no prédio. "Não podemos falar nada em nome deles. Não temos nenhuma autorização para isso", disse ela, que assumiu o cargo há poucos meses. A vizinha do andar de cima do apartamento onde morava Firmino o conhecia, mas nem sabia que era piloto. Para o porteiro do edifício Edmilson Donizete Lima, o piloto era uma pessoa "extrovertida e brincalhona". Apesar de estar trabalhando no prédio havia apenas um mês, Lima já havia conversado com o piloto por diversas vezes. "Ele conversava com todo mundo", ressalta. SÃO PAULO No bufê da esposa do piloto, onde ontem à tarde acontecia uma festa para mais de cem pessoas, conforme uma funcionária, a informação era de que a família já estava no Instituto Médico-Legal (IML), em São Paulo.

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