
23 de abril de 2009 | 17h42
Piorou o estado de saúde da menina Juliana, que nasceu prematura, com 1,1 kg, no sábado, após a morte da mãe, a enfermeira Leslie Lima, de 33 anos, baleada na cabeça quando completava a 28.ª semana de gravidez. O crime ocorreu em Maria da Graça, na zona norte do Rio.
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Nesta quinta-feira, 23, a Secretaria Municipal da Saúde informou que os médicos detectaram um problema na circulação sanguínea do bebê, que permanece internado numa UTI neonatal. A respiração ocorre por meio de aparelhos. Juliana foi submetida a exames, cujos resultados deverão ser divulgados hoje. Os médicos querem descobrir o que provocou o problema na circulação. O quadro de saúde "inspira cuidados", segundo o boletim. Não há previsão de alta.
O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil, com garantia do anonimato, a quem ajudar a identificar e localizar os assassinos da enfermeira. O telefone é (21) 2253-1177. As informações serão repassadas à Polícia Civil, que está concentrando as investigações na Favela do Jacarezinho, na zona norte.
Leslie foi morta quando voltava para casa de carro com o marido, Anderson Lopes. Ao parar no sinal, o casal foi abordado por quatro homens em duas motos, e ela teve dificuldades para soltar o cinto de segurança, por causa da barriga, segundo relato do marido. Foi baleada na cabeça. Lopes passou o dia na maternidade, acompanhando a situação da filha.
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