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PM expulsa acusados de participar de chacina no Rio

MP denunciou 11 policiais por suposto envolvimento no maior massacre do Estado

Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Militar expulsou nesta terça-feira cinco soldados acusados de participação na chacina de 29 pessoas na Baixada Fluminense, em março do ano passado. A decisão foi anunciada pelo comandante da corporação, o coronel Hudson de Aguiar. Em um prazo de 72 horas, os policiais serão levados para a carceragem da Polinter e, depois, transferidos para o sistema penitenciário. O Ministério Público (MP) denunciou 11 policiais militares, entre os quais quatro foram inocentados por falta de provas, por suposto envolvimento no maior massacre já registrado no Estado do Rio. Além disso, os cabos Ivonei de Souza e Gilmar Simão foram pronunciados apenas por formação de quadrilha. Souza aguarda julgamento em liberdade. Já Simão foi morto com cinco tiros em outubro. "Os cinco soldados que não foram excluídos (incluindo os quatro absolvidos pela Justiça) vão fazer um curso de readaptação e, por três meses, serão assistidos por psicólogos. Geralmente, muitos são reprovados na avaliação", declarou o coronel Hudson de Aguiar. Foram expulsos da PM os soldados Carlos Jorge Carvalho, Júlio César Amaral de Paula e Fabiano Gonçalves Lopes, além dos cabos Marcus Siqueira Costa e José Augusto Moreira. Carvalho já foi condenado a 543 anos de prisão, em regime fechado, por ter cometido 29 homicídios duplamente qualificados, uma tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Respondem pelos mesmos crimes os demais policiais excluídos.

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