23 de agosto de 2010 | 19h28
SÃO PAULO - Os policiais militares envolvidos no caso do atropelamento de Rafael Mascarenhas, Marcelo José Leal Martins e Marcelo de Souza Bigon, lotados no 23º BPM, no Leblon, foram denunciados pelo Ministério Público do Rio por corrupção passiva, falsidade ideológica e descumprimento de função.
Segundo a Promotora de Justiça, caso sejam condenados pelos três crimes, os policiais podem pegar de 3 a 8 anos de prisão.
De acordo com a denúncia, na madrugada de 20 de julho, os PMs aceitaram a promessa de receber R$ 10 mil para liberar Rafael Bussamra, que dirigia o carro no momento do acidente.
Horas depois, os policiais deixaram de cumprir missão, ao sair do posto de patrulhamento para escoltar o carro do atropelador. Pela manhã, os policiais receberam de Roberto Bussamra, pai de Rafael, R$ 1 mil como parte de pagamento do que havia sido combinado.
Por fim, os PMs apresentaram o Termo de Registro de Ocorrência com informação falsa, descrevendo a liberação do veículo de Rafael Bussamra sem a constatação de irregularidades.
Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, andava de skate no Túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio, que estava interditado para carros, quando foi atropelado. Ele chegou a ser levado ao hospital municipal Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos. Testemunhas afirmaram que os veículos trafegavam em alta velocidade.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.