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‘Poder escolher onde morar é um presente’

O mês pós-parto, conta Karina, foi o de maior ansiedade; atriz tomou decisão depois de se separar do marido

Por Fernanda Bassette
Atualização:
Foto: Fabio Cerati Foto:

SÃO PAULO - A atriz Karina Bacchi, de 41 anos, provocou furor nas redes sociais quando anunciou que viajaria para os EUA para ter o primeiro filho, Enrico, uma produção independente. A seguir, a entrevista:

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Como foi a decisão de ter um bebê de maneira independente?  No ano passado, me separei do meu marido, com quem fiquei casada por seis anos. Ele tem dois filhos do primeiro casamento e não queria ser pai novamente. Também descobri a hidrossalpinge, um acúmulo de líquido nas trompas, e tive de retirá-las. Me vi diante do risco de não realizar meu sonho.

Por que escolheu tê-lo nos EUA? Quais as vantagens? O fator decisivo foi a múltipla cidadania que meu filho teria. Tenho cidadania italiana e sei o quanto é positivo. Poder ter essa facilidade de escolher futuramente onde morar, estudar, trabalhar sem o obstáculo da falta de documentação, é um presente para ele. Não sabemos como estará o Brasil ou o mundo daqui a alguns anos nem onde será o melhor lugar para se viver. Então optei por deixar as portas abertas.

Quais foram seus principais medos e inseguranças com o fato de ter o bebê fora do País? Quanto tempo você ficou por lá? Três meses. Senti falta de casa, pais e amigos, dos pets. Também senti medo quando soube que um furacão estava chegando. O mês pós-parto foi o de mais ansiedade enquanto aguardava o momento de voltar, a documentação e o tempo certo para o Enrico pegar o 1.° voo.

Qual foi seu investimento total?

Cerca de R$ 35 mil na parte médica e hospitalar, em que estão inclusos serviços de pediatria, obstetra, hospital e a documentação. Tive também despesa de cerca de US$ 15 mil (R$ 47,5 mil) para aluguel, passagens, transporte e itens do dia a dia.

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