Polícia busca o ginecologista Vanderson Bullamah

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Por Agencia Estado
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A polícia de Ribeirão Preto, a 310 quilômetros da cidade de São Paulo, tenta, desde o último fim de semana, localizar e cumprir o mandado de prisão preventiva contra o ginecologista Vanderson Bullamah. O mandado foi expedido pelo juiz Tiago Elias Massad, na última sexta-feira, mas só nesta terça se tornou público. O advogado de Bullamah, Heráclito Mossin, deve pedir o habeas corpus de seu cliente, que foi indiciado por homicídio doloso, em agosto. O médico foi considerado pela polícia responsável pela morte da estudante Helen de Moura Buratti, de 18 anos, ocorrida em 5 de julho, um dia após uma cirurgia de lipoescultura. Para a polícia, Bullamah alegou inocência e, implicitamente, acusou a Beneficência Portuguesa pelo incidente que provocou a morte da estudante. O inquérito policial foi feito no 1º DP pelos delegados Marcos César Borges e Maria Beatriz Moura Campos, que pediram a prisão preventiva do médico. Borges e Maria Beatriz consideraram que ele assumiu o risco de produzir o resultado lesivo, ou o dolo eventual pós-operatório, e o indiciaram por homicídio doloso. Bullamah, que ainda responde processos por outras duas mortes de pacientes em lipoaspirações em 1996, afirmou que seguiu as normas técnicas exigidas pela cirurgia. Porém, ele foi suspenso de suas funções por tempo indeterminado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) e sua clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária da cidade.

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