Polícia busca possível cativeiro de Liana em Embu-Guaçu

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Por Agencia Estado
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O estudante Felipe Caffé, 19 anos, está morto. A polícia ainda tem esperança de encontrar com vida a namorada dele, Liana Friedenbach, de 16 anos. Os dois estavam desaparecidos desde a sexta-feira da semana retrasada, quando deixaram São Paulo para acampar em um sítio abandonado na divisa de Embu-Guaçu com Juquitiba. O corpo de Felipe foi encontrado, no final da tarde, a cerca de 3 quilômetros do local onde a barraca tinha sido montada. Anteriormente, equipes do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE) já havia vasculhado a área sem que nada fosse encontrado. Segundo o delegado titular da Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DHPP), Paulo Koch, o lugar onde o corpo estava foi revelado por um dos envolvidos no assassinato. O adolescente R. A. A. C., de 16 anos, contou que Felipe foi morto com um tiro na cabeça, disparado por seu comparsa, que seria maior de idade. O menor também disse que Liana estaria viva e mantida em cativeiro por esse mesmo homem. Mas segundo o pai da moça, Ari Friedenbach, nenhum pedido de resgate foi feito. "Não há nada, apenas o silêncio, mas tenho confiança de que minha filha está viva", disse ele. A prisão do menor, que confessou a participação no crime, foi possível graças ao depoimento de um sitiante da região. Ele contou a moradores da cidade que viu o acusado em companhia de Liana caminhando próximo à propriedade dele. De acordo com o dr. Koch, o sitiante mora em local ermo e não tem rádio nem televisão. Por isso não procurou a polícia para fazer a denúncia. "Ele só soube do desaparecimento do casal quando foi à cidade e conversou com pessoas de lá", disse o delegado. Equipes do DHPP e das delegacias de Juquitiba e Embu-Guaçu, juntamente com o menor que confessou o crime, vasculham a região em busca de um possível cativeiro onde Liana e o outro acusado pudessem estar.

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