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Polícia conclui que PCC matou diretor de presídio em Mauá

Nove homens estão envolvidos no crime, dois continuam foragidos

Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Civil esclareceu o assassinato do diretor-geral do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá, no ABCD, Wellington Rodrigo Segura, de 31 anos, morto a tiros em 26 de janeiro. Segundo o delegado titular de Mauá, Américo dos Santos Neto, o Primeiro Comando da Capital (PCC) mandou matar Segura porque ele foi acusado pelos presos do CDP de ser ?linha dura, de espancar detentos e de não coibir os maus-tratos na unidade?. Nove homens estão envolvidos no crime. Dois continuam foragidos. O delegado disse que a ordem da execução partiu de José Cláudio Pires Lealdino, de 40 anos, o Carrefour, detido na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Os presos do CDP de Mauá, Adriano Nogueira Leite, de 31, e Maurício José de Santana, de 25, fizeram um relatório ao PCC com as denúncias contra o diretor. Segundo a Polícia Civil, as informações foram repassadas para Carrefour por advogados ou por visitantes em Presidente Venceslau. O detento teria consultado os líderes e autorizado a execução. Ainda de acordo com a polícia, Carrefour fez contato pelo celular com Fábio Aparecido de Almeida, de 26 anos, o Magrelo, que sabia da rotina do diretor. Contratou Ricardo de Paula Ferreira, de 27, para recrutar os executores. Segura foi emboscado e morto por David Borges da Silva, de 37 anos, Dênis Humberto Magri, de 30 e Luciano Pereira, de 31. Segundo Santos Neto, interceptações telefônicas comprovam o envolvimento dos acusados no crime.

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