Polícia dá plantão em frente à casa de Wolf Maya

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um dia após deixar fugirem a pé os criminosos que invadiram a casa do ator e diretor da Rede Globo Wolf Maya, a Polícia Militar do Rio de Janeiro manteve ontem um plantão na porta da residência e informou que não há prazo para terminá-lo. Ontem, os assaltantes fizeram dez pessoas reféns na casa: Maya, uma filha do diretor e oito amigos. Um carro da PM ficou estacionado durante todo o dia na calçada em frente à casa, na Estrada do Joá, zona sul da cidade. O comandante do Batalhão da PM do Leblon, tenente-coronel Sá Freire, disse ontem que o plantão "permanecerá durante alguns dias, sobretudo à noite e durante a madrugada". O coronel tentou justificar a medida: segundo ele, é necessária "por ter sido um assalto de repercussão". "A presença da PM mostra que há policiamento no local", disse Freire. Um vizinho de Maya que acompanhou a ação dos assaltantes de sua varanda, Alberto Chamarelli, de 53 anos, criticou a atuação da polícia. Segundo ele, foi uma "ação desastrada". "Eu disse ao tenente para cercar pelo fundos, porque eles podiam escapar pela auto-estrada Lagoa Barra, mas ninguém fez nada", disse o vizinho no dia do crime. Um oficial da Polícia Militar que esteve na casa disse que houve uma negociação e que teve que recuar quando os criminosos começaram a atirar para não colocar em risco a vida dos reféns. Pouco antes da fuga, Felipe Augusto Pacheco, de 22 anos, um dos reféns, foi baleado na perna esquerda.

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