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Polícia digital ajuda combater criminalidade no trânsito

Por Agencia Estado
Atualização:

Um programa conhecido como Polícia Digital já conseguiu flagrar 2.473 veículos com restrição legal em Curitiba desde que o sistema foi instalado em fevereiro pelo governo do Estado. Com esse sistema, é possível saber quais veículos estão em situação irregular - furtados, placas clonadas, carteira de motorista suspensa ou cancelada ou se o dono é foragido da Justiça. Assim, as polícias Civil e Militar atuam integradas, com apoio do Departamento de Trânsito e da Receita Estadual, no combate à criminalidade. Ele funciona como uma blitz eletrônica e permite a identificação dos veículos. Um equipamento de gravação de imagens, semelhante à câmera de televisão, capta o número da placa de todos os veículos que passam no local onde está instalado o Polícia Digital - em Curitiba há seis câmeras fixas e uma móvel. Por um sistema de software, a imagem é transmitida em tempo real aos bancos de dados do Detran, da PM e da Polícia Civil, onde é checado. Se o veículo tiver alguma irregularidade, uma luz vermelha acende e aciona um som. Por enquanto, apenas o equipamento móvel está sendo usado para blitz. Os fixos registram a placa e a irregularidade para montar um banco de dados para blitze futuras. A previsão é instalar portais próximos a eles, que permitirão a passagem dos carros regulares ou impedirão o prosseguimento dos irregulares. Até março, o equipamento móvel registrou 12.939 placas, das quais 549 apresentaram problemas - cinco carros roubados, 490 sem licenciamento, 53 com comunicação de venda e um com busca e apreensão judicial. Pelos equipamentos fixos passaram 90.336 veículos, dos quais 1.924 com irregularidades - 1.784 sem licenciamento e 140 com comunicado de venda.

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