Polícia do Rio queima sete toneladas de drogas

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Sete toneladas de drogas, entre maconha, cocaína e haxixe foram incineradas nesta quarta-feira em um forno da fábrica de medicamentos Bayer, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os entorpecentes foram apreendidos em operações policiais nos últimos dois anos e chegaram sob escolta. O secretário de Segurança Pública, Anthony Garotinho, iniciou a queima, lançando alguns tabletes de maconha no forno. ?Com essa queima, a gente se livra de um estoque maldito que vem se arratastando por administrações passadas. Ela simboliza a guerra que estamos travando contra o narcotráfico no Estado do Rio?, disse Garotinho, que chegou à Bayer acompanhado do chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, e de outros integrantes da cúpula de segurança. As drogas foram lançadas em um forno cuja temperatura varia entre 750 e 1.250 graus e, segundo funcionários da Bayer, a incineração levaria até dez horas. Os entorpecentes estavam no Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), no centro, e foram colocados em um caminhão, que foi escoltado por 12 policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), além de um helicóptero. Policiais militares montaram bases de apoio durante o percurso, na Linha Vermelha e na Via Dutra, para garantir a segurança do comboio. A última incineração de drogas feita no Rio foi de uma tonelada, em outubro do ano passado. Álvaro Lins disse que, a partir de agora, todo entorpecente apreendido deverá ficar guardado no ICCE, onde passará por perícia, até ser queimado no forno crematório da Polícia Civil, zona portuária, a cada 30 dias. Segundo Lins, as sete toneladas incineradas nesta quarta-feira não haviam sido liberadas antes por questões burocráticas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.