Polícia do Rio vai usar cães para buscar menino desaparecido em tiroteio

No dia 20, garoto desapareceu durante tiroteio entre policiais e traficantes em Nova Iguaçu

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Por Redação
Atualização:

RIO - A polícia do Rio vai usar cães farejadores e insistir nas buscas por indícios sobre o desaparecimento do menino Juan Moraes na Favela Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, durante um tiroteio entre policiais e traficantes, no dia 20. Os policiais querem esgotar qualquer possibilidade de encontrar o corpo da criança na favela. Uma denúncia anônima informou que o cadáver estaria escondido próximo a uma cachoeira.

 

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Nesta terça-feira, 28, policiais civis encontram a sandália que Juan usava com manchas de sangue. Hoje, o movimento Rio de Paz estendeu na fachada da Assembleia Legislativa do Estado uma faixa com a frase "onde está Juan?". A manifestação contou com presença de pais e amigos da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida desde junho de 2008, cujos principais suspeitos pelo crime são policiais militares.

 

Tráfico. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) fizeram buscas hoje por quase dez horas na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio, pelo corpo da modelo Luana Rodrigues de Sousa, de 20 anos, desaparecida desde 9 de maio.

 

Eles encontraram ossos, que serão analisados pela perícia, e também um local que seria usado para a fogueira de pneus popularmente conhecida como "microondas", usada por traficantes para a execução de vítimas. 130 policiais participaram da ação. A modelo, que tinha um filho de 2 anos com um morador da favela, teria ligações com traficantes da Rocinha, segundo a polícia.

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