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Polícia encontra bomba em Indaiatuba

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma bomba de fabricação caseira, feita com pólvora de rojão, foi encontrada no antigo prédio da Polícia Militar de Indaiatuba, no centro da cidade, nesta quarta-feira, por volta das 21h30. Em um edifício ao lado da antiga sede da PM funciona a Guarda Municipal. O Grupo de Ações Táticas de Campinas (Atac) foi acionado e desativou a bomba, considerada pouco perigosa. A PM recebeu uma denúncia anônima de um morador da cidade, que disse ter visto um carro parando em frente ao prédio, e um homem colocando um pacote estranho atrás de máquina de refrigerante, no interior da antiga sede. Segundo a PM, além da máquina de refrigerante, há um caixa eletrônico em operação no edifício, que deixou de abrigar a corporação há dois anos. A PM informou que desde o início dos atentados a postos policiais no Estado, atribuídos ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a polícia de Indaiatuba vem recebendo ameaças. Mas nenhuma ocorrência havia sido registrada até esta quarta. No mês passado, seis homens atiraram contra os policiais do 3º Distrito Policial de Sumaré, matando dois homens e ferindo um terceiro. Depois do ataque, a tiros de metralhadora, uma bomba foi deixada no local pelos criminosos e explodiu, destruindo parte do prédio. Em Hortolândia, uma bomba explodiu em um posto da Polícia Militar e uma viatura foi alvejada, em duas ocorrências, também no mês passado. A Polícia Militar não acredita que os ataques à polícia das duas cidades tenham sido promovidos pelo PCC. Afirma que foram tentativas de intimidação por parte de criminosos da região, porque o patrulhamento policial foi intensificado na área. As ameaças são constantes nas duas cidades. A Rondas Táticas Tobias Aguiar (Rota), de São Paulo, que desde a morte do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, em 10 de setembro passado, está apoiando o policiamento na região, deslocou viaturas para auxiliar as polícias dos municípios. As ruas próximas aos postos de plantão noturnos de Sumaré e Hortolândia são interditadas, para dificultar os ataques. A delegacia de Hortolândia está rodeada de arame farpado, tambores e cavaletes. Os carros têm que ser estacionados a pelo menos 20 metros da entrada do prédio.

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