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Polícia encontra comerciante em cativeiro na zona Leste

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de uma denúncia anônima, policiais militares da 8ª Companhia do 29º Batalhão localizaram o comerciante Milton Hatsumi Takushi, 35, mantido em cativeiro desde o final da noite de domingo, dia em foi seqüestrado por três bandidos na zona Leste da capital paulista. Takushi, que trabalha no ramo de confecções, foi dominado quando conversava com amigos no Auto Posto Tigrão, localizado na Rua Daniel Mongolo, na Cohab II, em Itaquera. Armados com um fuzil e uma pistola, os bandidos levaram a vítima até o cativeiro, o porão de uma casa abandonada e semidemolida, na Rua Leopoldo Deslile, dentro da Favela da Parada XV de Novembro, também na zona Leste. Durante três dias os seqüestradores mantiveram contato com parentes da vítima e exigiram R$ 200 mil para liberar o comerciante, só não pensavam que uma ligação anônima, ocorrida na noite de ontem, fosse frustrar o pagamento do resgate. "Quando chegamos no porão, encontramos a vítima, que estava amarrada e amordaçada com fitas adesivas, e encapuzada. O local estava muito sujo e com incrível mau cheiro", relata o tenente Luís Roberto Cesari, que comandou a operação policial. Ao perceber a aproximação policial, o único seqüestrador que tomava conta do comerciante conseguiu fugir pelos fundos da casa. "A vítima apanhou bastante dos bandidos", acrescentou o policial. Nenhum seqüestrador foi preso até o momento. O caso está registrado no 68º Distrito Policial, do Jardim Lejeado. Parentesco Segundo o tenente Cesari, a vítima disse aos policiais que é primo do comerciante Masataka Ota, que teve o filho, Yves Ota, seqüestrado em agosto de 1997 e morto pelos trio que trabalhava como segurança nas lojas do pai da vítima, localizadas no bairro de São Miguel Paulista, zona Leste. O menino foi morto porque reconheceu Dantas: "Você é o guarda do papai.", disse o garoto a um dos bandidos. Na ocasião, o menino recebeu leite com tranqüilizantes e, adormecido, foi morto com dois tiros na cabeça. Os bandidos enterraram o corpo do menino e ainda tentaram receber resgate de US$ 800 mil.

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