Polícia localiza cativeiro e liberta universitária

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Por Agencia Estado
Atualização:

Uma estudante universitária, seqüestrada na manhã desta quarta-feira, foi libertada à noite por policiais militares do 22º Batalhão que, após denúncia anônima, chegaram ao cativeiro, no Jardim Míriam, zona Sul da capital paulista. A estudante de Psicologia Célia Cristina Machado, de 31 anos, foi raptada por volta de 7h da manhã, quando saía de casa, na Rua Pau-Brasil, Alto de Pinheiros, zona Oeste e ía para a aula. Dois homens encapuzados dominaram a estudante, colocando-a em um Vectra cinza. Filha de um empresário do ramo de materiais de construção, Célia foi levada para um cativeiro na região do Jardim Míriam. Horas depois, os seqüestradores entraram em contato com a família da estudante, estipulando um valor de resgate. A equipe da Divisão Anti-seqüestro foi avisada e passou a acompanhar as negociações. Mas a libertação de Célia foi possível graças a uma denúncia anônima recebida pela Polícia Militar. Uma equipe comandada pelo tenente Francisco de Assis Cavalcante, da Força Tática do 22º Batalhão, chegou ao local do cativeiro. Segundo o tenente, os policiais receberam a denúncia de que em um barraco havia uma jovem, loira, que seria vítima de seqüestro. Os PMs então fizeram uma operação pente-fino na favela do Oleoduto, até que, em um dos barracos, localizaram o cativeiro. Havia dois rapazes na porta, que conseguiram fugir. Dentro do barraco, duas camas e um fogão. Foram encontradas pedras de crack, 3 toucas-ninja, munições de calibres 38, 380 e 9mm, e coldres para armas.

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