Polícia ouve funcionários sobre furto de moedas

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Por Redação
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A Polícia Civil ouviu ontem cinco pessoas entre funcionários, chefes de segurança e vigilantes do Museu do Ipiranga, na zona sul, de onde foram furtadas 900 notas e moedas nacionais e estrangeiras, no último final de semana. Há suspeitas de que o crime foi facilitado por alguém que trabalha na instituição, já que o setor invadido pelos ladrões é fechado ao público. Os depoimentos foram tomados ontem pela delegada Roberta Guerra Maransaldi, do 17º DP (Ipiranga). O teor das declarações dos funcionários, chefes de segurança e vigilantes não foi divulgado. O delegado titular, Márcio Bicudo Tosatti, também coordena as investigações. Ele afirmou que só irá se pronunciar sobre o caso quando tiver alguma pista concreta. Até as 19 horas de ontem a polícia não havia recebido as fitas do circuito interno de TV do museu. O setor de numismática, onde estavam as cédulas e moedas furtadas, não tinha câmera de TV. A polícia aguarda a entrega das fitas para analisar as imagens da entrada e saída do banheiro do subsolo, onde foi encontrado na segunda-feira um saco com embalagens e algumas cédulas furtadas. Esse foi o maior furto da história do Museu do Ipiranga desde sua criação, em 1893. As cédulas e moedas furtadas foram produzidas no período de 1830 a 1840. Apenas a funcionária Angela Maria Gianeze Ribeiro tinha a chave da sala invadida. Segundo a polícia, quando ela não fica no museu, deixa a chave com os chefes da segurança. Pelo menos 22 vigilantes trabalham no museu. Ontem, a diretoria do museu adiantou o trabalho de catalogação de tudo o que foi roubado.

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