Polícia pede prisão de amante de Bruno

Fernanda Gomes é a única dos nove indiciados pelo homicídio de Eliza que está em liberdade

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

BELO HORIZONTE - A Polícia Civil de Minas Gerais pediu nesta à Justiça sexta-feira, 30, a prisão preventiva de Fernanda Gomes de Castro, amante do goleiro Bruno, por suspeita de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio. Ela é a única dos nove indiciados que está em liberdade.

 

PUBLICIDADE

Na quinta-feira, 29, Fernanda, o goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, Dayane Souza, a mulher de Bruno, Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, o primo do atleta, foram indiciados por homicídio, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.

 

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi indiciado por homicídio qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

 

Investigação. De acordo com o inquérito policial, Elisa foi morta na noite do dia 10 de junho por Bola, contratado por Macarrão a pedido do goleiro. Ela morreu asfixiada na casa de Bola, em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo foi destruído.

 

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o delegado Edson Moreira, responsável pelas investigações, disse que o homicídio foi premeditado pelo goleiro. Os desentendimentos seriam causados pelo filho da jovem, de cinco meses. Ela tentava provar na Justiça que Bruno era pai do garoto.

 

Ainda segundo o inquérito, depois de esquartejado, parte do cadáver de Eliza oi consumido por cães e os restos, ocultados. Para a polícia, ela foi sequestrada no dia 4 de junho no Rio e permaneceu em cárcere privado na casa de Bruno.

 

A investigação aponta que ela passou alguma horas em um motel em Contagem, de onde seguiu para o sítio do atleta, em um condomínio em Esmeraldas, até ser levada para a casa do ex-policial em Vespasiano, onde o plano de eliminá-la foi executado.

Publicidade

 

Conforme a polícia, todos os indiciados e o menor J., de 17 anos, tiveram participação no crime. J. foi denunciado pelo Ministério Público por cárcere privado e homicídio e aguarda o pronunciamento do juiz de Contagem.

 

Texto atualizado às 16h55.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.