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Polícia prende 19 e mata dois acusados de crimes no Paraná

Segundo a polícia, os acusados Roberto Gonçalves e Osiel Riso de Sá reagiram ao receber voz de prisão

Por Evandro Fadel
Atualização:

A polícia paranaense realizou várias operações para desarticulação de quadrilhas nesta sexta-feira, 14, que resultaram na prisão de 19 pessoas e na morte de outras duas. Entre as quadrilhas desmontadas estão uma acusada de tráfico internacional de drogas, que agia de Curitiba, e outra que teria como especialidade assaltos a bancos, joalherias, veículos e propriedades rurais, com base em Maringá.   Nas outras operações foram presos o adolescente acusado de matar uma policial civil de Campina Grande do Sul e dois cúmplices, uma dupla suspeita da morte de um agente penitenciário de Londrina, além de quatro acusados de participar de uma quadrilha de estelionatários que falsificavam documentos em Curitiba. Outros dois assaltantes foram presos em Quatro Barras, na região de Curitiba, e Três Barras do Paraná, no oeste.   Na ação realizada em Maringá, por volta das 6 horas da manhã desta sexta-feira, 14, dois acusados morreram e outros dois foram presos. Segundo a polícia, Roberto Gonçalves, de 29 anos, e Osiel Riso de Sá, de 24 anos, reagiram ao receber voz de prisão. Gonçalves, apontado como líder da quadrilha, morreu na hora com um tiro no abdômen, enquanto Sá morreu no hospital. Várias armas, entre elas uma metralhadora e uma granada, foram apreendidas. O delegado do Núcleo de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce), de Cascavel, Carlos Reis, disse que essa era uma das quadrilhas de assaltantes mais bem organizadas do Estado, sendo responsável por pelo menos 20 ações nos últimos quatro meses.   Com os seis acusados de pertencer à quadrilha de tráfico de entorpecentes, presos em Curitiba, a polícia encontrou cerca de três mil comprimidos de ecstasy e três mil pontos de LSD. Segundo os policiais, a droga vinha da Espanha e da Holanda. De acordo com o delegado do Núcleo de Repressão ao Tráfico de Drogas de Curitiba, Cassiano Alfiero, o líder da quadrilha, Antonio Leocácio Beleski, de 32 anos, chegava a vender cerca de 2 mil comprimidos de ecstasy por semana. Os presos foram encaminhados à Polícia Federal.

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