02 de junho de 2011 | 00h00
A prisão dos supostos matadores do policial ocorreu na noite de terça-feira. Entre eles há um menor de idade. No cerco ao grupo, houve troca de tiros - Weverton Calvalcante de Brito, de 34 anos, que estava no banco do passageiro de uma picape bege, atirou contra os policiais e foi baleado. Ele passou por cirurgia e já recebeu alta.
"Tudo facção". Zacarias Katzer Tadros, delegado que comanda a investigação, disse que "está próximo" de esclarecer a morte do PM, executado na noite de domingo, na porta da casa da amante. O delegado acredita que houve "um desacerto, uma desavença" entre o irmão de Aquino e os pistoleiros - com eles havia pedras de crack, cocaína e maconha. "É tudo facção criminosa", observou o delegado.
Outro suspeito está sendo procurado. Ele teria ligações com o ex-secretário de Habitação. O delegado Zacarias Tadros ainda não descarta outras duas hipóteses: a de que Jairo teria envolvimento na morte do prefeito ou crime passional. "O que parece mais provável, até aqui, é mesmo uma briga de facções."
Jairo estava em licença médica na PM havia seis meses. Seu irmão, Wanderlei Aquino, está preso desde dezembro. A polícia está convencida de que ele e o ex-secretário de Governo de Jandira, Sérgio Paraizo, mandaram eliminar Paschoalin. "Foi uma briga pelo poder", afirma o delegado Tadros.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.