Polícia prende padre suspeito de pedofilia em Minas

Ele já foi condenado a seis anos de prisão em 2004 estava foragido

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Por Agencia Estado
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O padre Bonifácio Buzzi, de 46 anos, foi preso na quinta-feira, 26, na delegacia de polícia de Barbacena, interior de Minas Gerais. Ele, que estava foragido da Justiça, foi condenado a seis anos de prisão, em janeiro de 2004, por abuso sexual de um garoto de 10 anos de idade, em Mariana, onde exercia a função de pároco. No momento da prisão, o padre havia terminado de celebrar missa num asilo de idosos em Barbacena. O serviço de inteligência da Polícia Militar investigava o paradeiro de Bonifácio Buzzi e descobriu que ele morava há cinco meses no asilo. Como estava foragido, o padre evitava aparecer em público. Segundo a polícia, ele não resistiu à ordem de prisão e chorou muito ao chegar à delegacia. Buzzi nasceu em Joinville (SC), onde começou a carreira religiosa. Ele teria saído da cidade por causa de uma denúncia de abuso, que acabou não sendo investigada. A condenação por pedofilia em 2004, não é, no entanto, a única contra o padre. Quando já estava em Mariana, em 1995, ele foi acusado de abusar de duas crianças, de 5 e 11 anos de idade. Na ocasião, Buzzi foi condenado a 13 anos de prisão domiciliar. Ele cumpria liberdade condicional, quando voltou a cometer o crime. Sanidade mental Outro padre acusado de pedofilia vai passar por exames de sanidade mental, por coincidência, também em Barbacena. Sebastião Aparecido Braga, de 33 anos, está preso desde dezembro, por causa da denúncia de abuso sexual de um menino de 11 anos, em Comendador Gomes, no Triângulo Mineiro, onde era pároco. Em depoimento à Justiça, o padre deu informações sem nexo. O juiz Nilson de Pádua Ribeiro Júnior determinou, então, que Braga fizesse exames mentais. Se for comprovado algum problema dessa ordem, ele será submetido a tratamento. O caso de Braga veio à tona no ano passado, quando um adolescente de 16 anos fez um vídeo por um aparelho de telefone celular, no momento em que o padre praticava sexo oral com outro menino, de 11 anos. Os dois acusaram Braga de oferecer dinheiro para atrair as vítimas.

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