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Polícia prende suspeito de vender arma para autor do massacre de Realengo

Ele teria vendido um revólver calibre 38, com numeração raspada; o suspeito trabalhava num abatedouro e teria sido colega de trabalho do atirador

Por Tiago Rogero
Atualização:

RIO - O homem que vendeu um revólver calibre 38, uma das armas usadas por Wellington Menezes de Oliveira no massacre em Realengo, foi preso nesta quinta-feira pela Polícia Civil do Rio. Manuel Freitas Louvise, de 57 anos, confessou também ter vendido carregadores e munição, mais de uma vez, ao assassino.

 

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De acordo com a polícia, os dois trabalharam juntos na Rica Alimentos, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Os policiais chegaram a Manuel depois de perícia feita no revólver, que estava com a numeração raspada.

 

O suspeito foi detido em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pelo Tribunal de Justiça (TJ), pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo. A juíza que decretou a prisão, Maria Paula Galhardo, disse, segundo o TJ, que a periculosidade do denunciado ficou clara já que, mesmo sabendo da "atrocidade" cometida por Wellington, Manuel se manteve "oculto" durante todo o tempo.

 

No dia 9 de abril, a polícia prendeu dois homens em Santa Cruz, zona oeste do Rio, que confessaram terem sido os intermediários da venda da outra arma usada pelo assassino. Segundo a polícia, eles disseram em depoimento que o revólver calibre 32 foi vendido por R$ 260 e cada um teria ficado com R$ 30. Um homem conhecido como Robson, que teria ficado com os R$ 200 restantes, está sendo procurado pela polícia.

 

Notícia atualizada às 16h

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