Polícia procura armas da Aeronáutica no Morro do Dendê

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Civil voltou hoje a percorrer o Morro do Dendê, na Ilha do Governador, para tentar localizar as armas roubadas, na madrugada de segunda-feira, do Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro (DARJ). Apesar de a apuração do assalto estar restrita ao Inquérito Policial Militar (IPM) da Aeronáutica, a polícia quer tirar as armas das mãos dos traficantes. Mesmo sem encontrar o arsenal, policiais da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE) insistem na linha de investigação que aponta a participação de um ex-recruta do depósito que estaria trabalhando para o tráfico no Dendê. Equipes da DRAE estiveram no Dendê pela manhã e voltaram à tarde para checar outros possíveis endereços do ex-recruta, cujo nome é mantido em sigilo, mas não o localizaram. Procurado na terça-feira, o endereço do rapaz que consta na ficha do DARJ não foi encontrado. Os investigadores querem esgotar as suspeitas em torno dele antes de partir para outros possíveis envolvidos, como os sentinelas que disseram ter se escondido dos bandidos e um sargento reformado que pode ser colaborador de traficantes da Favela da Maré. Equipes da DRAE também fizeram hoje uma operação na Favela da Coréia, na zona oeste, onde um arsenal com granadas e minas terrestres foi encontrado no mês passado. Eles receberam denúncias de que o suposto dono do arsenal, o traficante Robinho Pinga, e um de seus principais ajudantes estava na favela. No entanto, ele não foi encontrado. A delegacia continua tentando descobrir a origem das minas e das granadas. Apesar de a Aeronáutica reconhecer que comprou o lote de granadas vendido pela empresa RJC, a Força não registra o desvio.

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