Polícia tem suspeito do seqüestro de empresária e filhos

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Por Agencia Estado
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A polícia já identificou o principal suspeito de ter planejado o seqüestro de Cláudia Reali de Oliveira Ribeiro, de 39 anos, e dos três filhos dela. Os policiais conseguiram, inclusive, uma foto dele. O suspeito é um ladrão com passagens por dois presídios da capital paulista, que teria participado do roubo à casa de Cláudia há um ano. Ele fugiu da Casa de Detenção em fevereiro e teria fornecido as indicações sobre a família. Além dele, a polícia dispõe de 15 fotografias de ladrões, que podem ter participado do crime. Nenhum deles, porém, foi reconhecido por Cláudia, pelos empregados da casa, pelo professor particular que testemunhou o seqüestro e pelo motorista Luiz Pereira de Oliveira. Cinco retratos falados foram feitos pelos peritos. A perícia analisou hoje os fragmentos das impressões digitais obtidas na Blazer roubada e abandonada pelos criminosos com os meninos no porta-malas, na rodovia dos Imigrantes. Analisou também as digitais na Zafira de Cláudia. Elas não bateram com as dos suspeitos. Ainda não foi marcada a data do depoimento de João, de 16 anos, Antonio, de 14, e Luiz Felipe, de 11. O pai, o empresário João Geraldo Bordon, de 44, diretor executivo da Swift-Armour, que negociou a liberação das crianças e pagou o resgate, deve ser ouvido na próxima semana. Horas depois de chegarem em casa, os três garotos conversaram com os policiais da Divisão Anti-Seqüestro (DAS). Disseram não ter condições de identificar os responsáveis pelo cativeiro porque eles só entravam no quarto, bastante escuro, de capuz. Cláudia deve viajar com os filhos para uma fazenda, no interior do Estado. No retorno à capital os três meninos voltam para o colégio Saint Paul, onde estudam. A rotina de Cláudia e dos filhos já mudou. Ela e os meninos passaram a andar constantemente com seguranças.

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