Polícia tem suspeitos da explosão de bomba em base da PM

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Por Agencia Estado
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Já há dois suspeitos da explosão de uma bomba, que destruiu uma base da Polícia Militar em um ponto estratégico da cidade de Lorena, no Vale do Paraíba. A explosãp aconteceu por volta das 23h50, quando não havia ninguém próximo ao local. A polícia afasta a hipótese de atentado, preferindo classificar a explosão de vandalismo. De acordo com a polícia técnica o artefato usado foi tão potente que poderia ter causado mortes, se houvesse alguém por perto A bomba destruiu paredes, janelas, telhados e pilares. Os estilhaços se espalharam pelo quarteirão da avenida Peixoto de Castro.Pela força do impacto os vidros de uma oficina mecânica, vizinha à base policial, foram também destruídos. Há suspeita que o artefato usado para destruir a base da Polícia Militar tenha sido feito de emulsão explosiva industrial. A polícia técnica passou o dia verificando os escombros na tentativa de localizar material suficiente para detectar o tipo de explosivo. O material recolhido será encaminhado para o Instituto de Criminalística da Polícia Civil em São Paulo e o laudo deve ser concluído em trinta dias. Ainda não há confirmação se a bomba poderia ter sido fabricada em uma indústria de explosivos existente na cidade. Na polícia civil o delegado Ernani Ronaldo Braga, responsável pelo caso, informou que as investigações apontam para dois adolescentes que teriam - segundo testemunhas - passado pela base da PM pouco tempo antes da explosão. "Mais detalhes atrapalhariam a continuidade das investigações", argumentou o delegado. Apesar do impacto da bomba, Braga descartou a possibilidade de atentado. "Se fosse atentado não seria em uma base que está desativada há dois anos. A princípio, parece ser mais um ato de vandalismo". A Defesa Civil interditou o local. O que restou do prédio será demolido. Apesar da gravidade do crime não houve feridos.

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