Polícia trabalha com 3 hipóteses no crime de Vitória: vingança, paixão ou ganância

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Por Agencia Estado
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A Polícia Civil do Espírito Santo trabalha com três hipóteses para o assassinato de Cláudia Sonegheti e Mauricéia Rodrigues, ocorrido na última quarta-feira na Ilha do Frade, um dos endereços mais nobres de Vitória. O chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado André Luiz dos Reis Neves, acredita que o crime pode ter sido um latrocínio ou ter ocorrido por motivo passional ou por vingança, devido a um roubo na casa da socialite há seis meses. Nesta sexta-feira pela manhã, a Polícia Civil fez uma perícia no carro de Cláudia. Segundo o delegado, foram encontradas pistas que levam a acreditar que o crime tenha sido cometido por três pessoas. Os policiais recolheram fios de cabelo, impressões digitais no carro e ainda identificaram três tipos de pegadas, duas de tênis e uma de sandália. "Acreditamos que o crime foi cometido por dois homens e uma mulher." Essa versão ganhou força com o depoimento de uma testemunha, que afirmou à Polícia ter visto uma mulher e dois homens abandonarem o carro da vítima no bairro Riviera da Barra, em Vila Velha, município da Grande Vitória. Na hipótese de crime passional, o principal suspeito é o marido de Cláudia, o empresário Jorge Donato." O casal estava se separando e, nestes casos, sempre restam mágoas e pendências que podem resultar em tragédias. "Existiram problemas em relação a partilha dos bens", afirmou o delegado. Outra hipótese, a de vingança, estaria relacionada a um roubo de jóias ocorrido na casa de Cláudia há seis meses. Uma empregada suspeita do roubo chegou a ser presa na época. Esta é uma hipótese que veio ganhando força nas últimas horas com denúncias que chegaram à delegacia. Claúdia e a arrumadeira foram encontradas mortas na suíte do casal, na mansão na Ilha do Frade, na noite da última quarta-feira. A polícia constatou que o sistema de segurança da casa, que inclui circuito interno de TV, foi desligado na hora do crime.

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