Para prender o ex-PM Ricardo Teixeira Cruz, o Batman, chefe da milícia "Liga da Justiça", a polícia do Rio usou um helicóptero. Apesar de andar sempre com guarda-costas armados, Batman estava somente com a mulher, numa casa-fortaleza para onde havia se mudado há cerca de uma semana. Nenhum tiro foi disparado. Os policiais estavam monitorando Batman por 48 horas e sabiam de todos os seus passos. Batman foi preso na noite da quarta-feira, 13, em uma casa onde morava com a mulher havia uma semana.
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Nesta quinta, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, e o chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, deram detalhes sobre a operação. Cerca de 40 agentes foram mobilizados - 20 para a captura, que envolveu um helicóptero (a aeronave disparou seu holofote sobre a casa dele, forçando sua saída), e 20 para a revista na residência.
Foram encontrados duas pistolas, dois fuzis, quatro granadas, carregadores de fuzil, cartuchos e ainda uma camiseta com um símbolo do personagem Batman desenhado nas costas.
A polícia já esteve bem perto de prendê-lo em algumas ocasiões, sendo que uma delas, há três meses, foi num pagode na zona oeste. Mas optou-se por não abordá-lo, já que ele estava rodeado por muita gente e poderia haver vítimas inocentes em caso de tiroteio.
Batman vinha sendo procurado desde que fugiu, pela porta da frente, do presídio Bangu 8, em outubro do ano passado. Teria pago R$ 2 milhões para conseguir fugir da prisão. Batman é apontado como o matador da Liga da Justiça. Seu maior inimigo é Francisco César de Oliveira, o Chico Bala, também ex-PM e miliciano.