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Policiais federais são presos por roubo de cargas

Por Agencia Estado
Atualização:

Os dois principais delegados da Polícia Federal em Ribeirão Preto, a 310 quilômetros de São Paulo, foram presos nesta quarta-feira durante uma operação que mobilizou 150 policiais e agentes da PF de seis Estados, por suspeita de ligação com receptação e roubo de cargas e adulteração de combustíveis. Fazem parte do grupo mais quatro pessoas: um agente da PF, um advogado e dois ladrões de carga. Outro ladrão de carga já tinha sido detido ontem, no Paraná. A chamada Operação Lince começou a investigar o grupo há dois anos, a partir da prisão de um suspeito, que está sob proteção policial. Segundo o delegado Ricardo Amaro Oliveira, da PF em Belo Horizonte, empresários recebiam cargas roubadas dos ladrões e as repassavam. A PF suspeita que seus policiais sabiam das ações. Todo o grupo teve prisão temporária, por 5 dias. O delegado-chefe da PF em Ribeirão, José Bocamino, o delegado Wilson Perpétuo, o segundo no comando, e o agente Luís Cláudio Santana foram levados para a Superintendência da PF em Brasília. Bocamino e Perpétuo já tinham sido investigados, no fim do ano passado, por extração ilegal de diamantes na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia. Os outros detidos foram o advogado Fauzi José Saab Júnior; e os ladrões de carga Roberto Lopes Álvares e Jair Dias de Morais. O ladrão Mário Amaral Fogaça, fugitivo da polícia paranaense, está preso desde ontem.

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