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Policiais matam suposto membro do PCC em São José do Rio Preto

Homem foi morto depois de ter atirado contra os PMs durante uma perseguição pela rodovia Washington Luiz

Por Agencia Estado
Atualização:

Policiais militares de São José do Rio Preto, na região Noroeste do Estado, mataram na madrugada desta terça-feira, 23, o detento Marcos Ribeiro Salvador, de 29 anos, foragido do Instituto Penal Agrícola (IPA) daquela cidade. Segundo a PM, Salvador foi morto depois de ter atirado contra os PMs durante uma perseguição pela rodovia Washington Luiz (SP-310), na altura do município de Uchoa, a 30 km de Rio Preto. Ele levou diversos tiros no peito, nos braços e no intestino, chegou a ser socorrido no Hospital Municipal de Uchoa, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele, a polícia encontrou um revólver calibre 32, com as inscrições do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Uchoa, Salvador deixou o IPA ainda na noite de segunda-feira. Por volta das 0h30 de terça-feira, armado de revólver, roubou a motocicleta de José Táparo Ferreira, 34 anos, na área do 1º DP de Rio Preto. Ferreira foi levado com a motocicleta e, posteriormente, deixado às margens da rodovia SP-310. Salvador, então, passou a ser seguido por um carro policial da PM. Na altura do trevo de acesso ao bairro Japura, em Uchoa, a 30 km de Rio Preto, Salvador largou a motocicleta, sem gasolina. Quando a viatura se aproximou, ele atirou contra os policiais, que revidaram, acertando-o três vezes no braço, no tórax e no intestino. Além do revólver com a inscrição do PCC, os PMs encontraram com Salvador cartas da facção criminosa, cuja origem será investigada no inquérito aberto pela Polícia Civil para apurar o crime de resistência à prisão seguida de morte. Outra morte Em Reginópolis, na região de Bauru, Centro do Estado, o detento Cledivanio Santos Correia, de 26 anos, morreu na segunda-feira depois de ter recebido um tiro de bala de borracha na cabeça na última quinta-feira, 18. O tiro foi disparado por PMs que faziam a revista da Penitenciária 1 (P-1) de Reginópolis, após o fim da rebelião encerrada na terça-feira, 16. Segundo a PM, Correia e outros dois presos atrapalhavam a revista quando PMs dispararam contra eles, a uma distância de 15 metros. Uma das balas acertou a cabeça de Correia. O impacto causou ferimento a fratura de um osso do crânio. Correia foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital de Base de Bauru, onde ficou até segunda-feira, quando veio a falecer.

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