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Policiais mineiros resgatam empresário de cativeiro em SP

O empresário ficou trancado em um cômodo de 6 metros quadrados

Por Agencia Estado
Atualização:

Agentes do Departamento de Operações Especiais, da Polícia Civil de Minas Gerais, localizaram, na sexta-feira, na zona leste da capital paulista, um cativeiro onde era mantido o empresário Gustavo Mosconi de Almeida, de 30 anos, dono da Distribuidora de Água Fonte Vida. A empresa está localizada na chácara da família de Gustavo Almeida, em Andradas (MG), a 527 quilômetros de Belo Horizonte, na divisa com São Paulo. Na tarde do último dia 15, Ebson Avelino, de 26 anos, conhecido como "Ebinho", fugitivo de Marília(SP), Francisco Jairo Gomes Mota, também de 26 anos, o "Japa", foragido de Hortolândia(SP), e Valéria Pascal, armados de metralhadoras, entraram na chácara, renderam Gustavo e outras quatro pessoas. Os seqüestradores trancaram as vítimas em um banheiro e fugiram no Golf da família, levando o empresário como refém. Os três abandonaram na chácara um Vectra que, segundo a polícia, havia sido roubado de uma residência em Itatiba (SP), cidade localizada a 80 quilômetros da capital. No roubo em Itatiba também foram levados dois ternos e um tubo de gel, usados mais tarde por Ebinho e Japa para se apresentarem com boa aparência e, assim, terem acesso à chácara da vítima. Na terça-feira, dia 16, houve o primeiro contato entre bandidos e parentes de Gustavo. Começava a negociação para decidir o valor do resgate. A princípio a quadrilha exigia R$ 200 mil, que depois baixou para R$ 70 mil. A equipe do delegado mineiro Alexandre de Castro já rastreava todas as ligações e acabou prendendo, Ebinho e Japa por volta das 21h30 de sexta-feira, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, local combinado para a entrega do dinheiro do resgate. Os dois levaram os policiais até o cativeiro, um barraco situado na Favela São Pedro, região de Itaquera, zona leste da capital paulista, onde foram detidos uma menor, de 16 anos, e um quinto seqüestrador, Valdeir Macedo, de 26 anos. Duas horas depois, Valéria era detida em Paulínia. Segundo a polícia, o empresário não foi agredido pelos bandidos e ficou trancado em um cômodo de 6 metros quadrados.

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