PUBLICIDADE

Policial aposentado mata mulher, filhas e sogros em Minas Gerais

Em Extrema, no interior mineiro, ex-sargento da PM de São Paulo se suicidou após disparar contra os familiares na sexta-feira

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA – O sargento aposentado da Polícia Militar de São Paulo, Sérgio Ricardo da Silva, de 53 anos, matou a mulher, os sogros, uma enteada e a filha adotiva, na noite de sexta-feira (2), na zona rural de Extrema, no sul de Minas Gerais. Em seguida, se suicidou. O casal estava em processo de separação e, segundo vizinhos, o policial era muito cimento. A mulher tinha deixado a casa dele e passado a morar com os pais, levando as filhas com ela.

PUBLICIDADE

Os corpos foram encontrados espalhados pelos cômodos da casa. A tragédia chocou a cidade, de 31,6 mil habitantes. Vizinhos chegaram a ouvir os gritos e os pedidos de ajuda da mulher e foram até o local, mas nada puderam fazer. Eles relataram à polícia terem visto o policial com a arma na mão e sua mulher, Kátia Marques de Morais, de 36 anos, já ferida e segurando-o para que não atirasse nas filhas.

A mulher ainda correu e se trancou no banheiro, mas Silva arrombou a porta com um chute e a matou. Em seguida, atirou contra a enteada Kamila Marques de Morais Silva, de 14 anos, e a filha adotiva Evellyn Marques da Silva, de 12, que estavam em um dos quartos. O sogro José Ribamar de Morais, de 68 anos, e a sogra Crenisa de Souza Amorim, de 43, foram mortos na cozinha externa da chácara.

De acordo com a polícia, foram disparados muitos tiros, principalmente contra as crianças. Evellin foi morta com seis tiros e Kamila, com quatro. Segundo a perícia, elas estavam com as mãos na cabeça, em atitude de defesa. De acordo com a Polícia Militar, Silva trabalhou em três batalhões da PM em São Paulo e, depois de se aposentar, foi morar com a família numa chácara, em Extrema. O corpo do policial foi transladado e sepultado em São Paulo. Os cinco corpos dos familiares foram sepultados na cidade mineira.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.