
04 de setembro de 2009 | 00h00
Em seu primeiro depoimento, Ferraz negou tudo. No segundo, acompanhado do advogado José Carlos Ginevro, contou que as munições encaminhadas ao setor em que trabalha são destinadas a cursos de instrução de tiro. Os instrutores pegavam a munição com o sargento. Depois do exercício, deviam fazer um relatório informando o que havia sido usado e o que havia sobrado. Ele contou que era instrutor e trabalhava como auxiliar de um oficial no curso de metralhadora.
O sargento deu o nome de outros quatro policiais que trabalhavam no setor. O acusado contou que, ao chegar, em 2005, "constatou falta de munição" e, segundo ele, agora não estaria "faltando nada". Disse que só não citou em relatório a falta da munição porque "seriam feitos acertos do que estava faltando", conforme suposta orientação de oficiais do setor, que teriam encoberto o problema.
Encontrou algum erro? Entre em contato