Policial diz que percebeu falta de balas e armas

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Por Josmar Jozino e Marcelo Godoy
Atualização:

A Polícia Militar de São Paulo afirma que já investiga o caso, mas não pode dar detalhes, conforme o departamento de Comunicação Social, "porque o caso corre em segredo de Justiça". A Corregedoria da PM participou da prisão do sargento Ricardo Tadeu de Souza Ferraz, na corporação desde 1988. A partir de 2005, ele foi transferido para o Centro de Suprimentos e Manutenção de Armamento e Munição.Em seu primeiro depoimento, Ferraz negou tudo. No segundo, acompanhado do advogado José Carlos Ginevro, contou que as munições encaminhadas ao setor em que trabalha são destinadas a cursos de instrução de tiro. Os instrutores pegavam a munição com o sargento. Depois do exercício, deviam fazer um relatório informando o que havia sido usado e o que havia sobrado. Ele contou que era instrutor e trabalhava como auxiliar de um oficial no curso de metralhadora.O sargento deu o nome de outros quatro policiais que trabalhavam no setor. O acusado contou que, ao chegar, em 2005, "constatou falta de munição" e, segundo ele, agora não estaria "faltando nada". Disse que só não citou em relatório a falta da munição porque "seriam feitos acertos do que estava faltando", conforme suposta orientação de oficiais do setor, que teriam encoberto o problema.

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