Policiamento em túnel no Rio será reavaliado, diz coronel

Comandante da PM prometeu que medidas vão ser tomadas para fim de arrastões não voltem a acontecer; Ubiratan participava de inspeção na Linha Vermelha

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Por Agencia Estado
Atualização:

O comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Ubiratan Ângelo, afirmou nesta sexta-feira que o esquema de policiamento próximo ao acesso ao Túnel Rebouças no Rio Comprido, onde motoristas foram assaltados durante a madrugada, será reavaliado. Ele não quis afirmar se será, de fato, reforçado - isso ainda será estudado. "Essas situações fazem com que a gente volte a refletir. Medidas serão tomadas", prometeu. O coronel esteve pouco antes do crime em outro ponto crítico da cidade, a Linha Vermelha, a fim de testar o modelo que começará a ser implementado na semana que vem. Ele afirmou que assessores seus falaram com algumas das vítimas para lhes dar "atenção, conforto e atenção" e obter informações sobre a ação dos bandidos. Arrastão Por volta das 3h30 desta sexta-feira, cerca de 20 homens fortemente armados com pistolas e fuzis fizeram uma falsa blitz perto do Túnel Rebouças, via que liga as zonas norte e sul do Rio de Janeiro. Eles renderam 15 motoristas e o dono de uma moto; três carros e a moto foram roubados depois que os donos foram obrigados a ficarem encostados no paredão do túnel. No fim da madrugada, em um carro blindado, policiais militares montaram uma operação na Favela Paula Ramos para tentar localizar os veículos roubados. Três, entre eles um Astra, foram recuperados pela PM. O setor de relações-públicas informou que os PMs que policiavam a área chegaram ao local cinco minutos depois da fuga dos criminosos. Esclareceu ainda que eles não estavam lá no momento do ataque porque a patrulha destacada fazia o retorno mais adiante para voltar ali, uma vez que "o policiamento exige dinamismo."

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