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Ponto e computador revolucionam desfiles

Por Andressa Zanandrea , Arthur Guimarães , Carina Flosi , Felipe Grandin , Jones Rossi e Camilla Rigi
Atualização:

Unidos de Vila Maria e Rosas de Ouro, que deixaram o Sambódromo, com 30 mil pessoas, gritando "é campeã", usaram tecnologia para controlar a evolução de seus desfiles. Foi um dos marcos da primeira noite do Grupo Especial de São Paulo, que teve cheiros de sorvete e perfume, distribuição de rosas, picolés e lenços umedecidos. Sétima a desfilar, a Rosas posicionou quatro técnicos na arquibancada, que informaram, por rádio, o diretor de harmonia, João Roberto Dias. "Com as informações dos técnicos nós evitamos espaçamento entre as alas", explicou o diretor. Além de tecnologia, a escola, durante os 62 minutos de apresentação, perfumou o Anhembi. Para não estourar o tempo, já que era a escola com mais integrantes, a Vila Maria calculou seu desfile por computador, e dez diretores, com comunicadores e cronômetros, controlaram a evolução. Homenageando Santana de Parnaíba, a Gaviões fechou em 65 minutos, o tempo máximo. A fantasia de Sabrina Sato quebrou, e ela passou o desfile segurando o sutiã. A Tucuruvi, com enredo sobre sorvete, não levantou os foliões. A Águia de Ouro também falou sobre sorvete. Boa parte das alegorias e adereços estava mal-acabada, e a evolução foi prejudicada por um pneu furado. A importância de São Paulo na economia foi tema da Tom Maior. A última, Nenê de Vila Matilde, homenageou o folclore. No fim, o carnaval paulistano arrancou elogios do carioca Joãosinho Trinta. "Não esperava que fosse tão grande, com tanta animação e beleza."

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