Pouca gente adere ao Dia Mundial sem Carro

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Por Agencia Estado
Atualização:

Na São Paulo de 5 milhões de automóveis, o Dia Mundial sem Carro passou em branco. A Prefeitura não aderiu e poucos sabiam da campanha. Resultado: o pico de lentidão pela manhã, 88 quilômetros às 9 horas, foi igual ao da segunda-feira passada. Em Curitiba, o volume de carros no centro da cidade diminuiu cerca de 42%. No entanto, a prefeitura teve que isolar 86 quadras para conseguir a redução. Comparando com a última segunda-feira, a prefeitura estima que trânsito contou com 100 mil carros a menos. A exemplo de Curitiba, a capital baiana também impediu a circulação de carros no centro histórico da cidade. Em Campinas, a comemoração da data foi antecipada para domingo. O evento marcou o início da Semana Municipal de Trânsito. ?Antecipamos o dia sem carro para coincidir com a abertura da Semana do Trânsito?, disse o diretor de Desenvolvimento e Planejamento da Secretaria Municipal de Transportes, Ayrton Camargo e Silva. Ele reconheceu que a medida não teve muito efeito prático no domingo, quando a quantidade de carros nas ruas reduz sensivelmente. Personalidades - Em Brasília, a ministra Marina Silva gastou 10 minutos de caminhada, 15 minutos de espera em um ponto de ônibus e mais 15 minutos até chegar ao trabalho, no prédio do Ministério do Meio Ambiente. "Ao vir para o trabalho hoje pela manhã de ônibus, mais uma vez tive a confirmação de que andar de transporte coletivo tem suas vantagens particulares?, disse Marina. Em Curitiba, o secretário do Trabalho e Promoção Social do Estado do Paraná, Padre Roque Zimmermann, apareceu de agasalho na reunião do secretariado. Ele percorreu a pé os cerca de 6 quilômetros que separam sua casa, no Parque Barigüi, do Centro Cívico. Já o prefeito Cassio Taniguchi foi trabalhar, pela primeira vez, de ônibus. Diz ter gostado da experiência. Afinal, levou apenas 15 minutos para se deslocar de sua casa até a prefeitura, quando demora 8 minutos de carro. Mundo - A circulação de carros no centro de Paris foi proibida e a prefeitura emprestou cerca de 200 bicicletas. Na capital colombiana, Bogotá, motoristas foram obrigados a deixar os carros em casa, sob pena de multa, pela segunda vez no ano. A medida rendeu críticas à administração local.

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