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PPS defenderá oposição a Lula

Para Roberto Freire, fusão do PPS, PMN e PHS deverá fazer oposição já que "governo não tem massa crítica nem massa cinzenta para mudar"

Por Agencia Estado
Atualização:

O novo partido político Mobilização Democrática, fusão do PPS, PMN e PHS, decidirá em congresso nacional, que deverá ser realizado no início de dezembro, qual será sua posição em relação ao segundo mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da legenda, deputado Roberto Freire (PE), adiantou que o seu partido defende que se faça oposição ao governo. "Tudo o que é novo desperta a curiosidade: será que vai mudar? Mas esse governo não tem massa crítica nem massa cinzenta para mudar", criticou Freire, declarações publicadas no site do PPS. "É claro que vamos apoiar os projetos de interesse do País, mas estaremos na oposição, onde as urnas nos colocaram", ressaltou, e afirmou que as eleições não absolveram o governo, que vai continuar a ser investigado. "Fazemos oposição não só aos descalabros éticos, ao assalto ao poder para perpetuar ali um partido político, mas também à política econômica", disse Freire. Segundo o presidente do PPS, a declaração do presidente desautorizando o ministro Tarso Genro, que anunciou no domingo o fim "da era Palocci", mostra que "o governo não sabe o que fazer para o País crescer".

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