
16 de setembro de 2011 | 00h00
Anabel obteve liminar - em mandado de segurança - concedida pelo juiz Bruno Cortina Campopiano, da 1.ª Vara do Fórum Distrital de Jandira. Seu primeiro ato, tão logo voltou a seu gabinete, foi tornar nulas medidas do vereador Wesley Teixeira (PSB), presidente da Câmara que ficou prefeito por 24 horas. Ele exonerou cinco secretários.
O afastamento da tucana, por 90 dias, havia sido decretado pelo Legislativo - 6 vereadores, contra 4, votaram pela saída de Anabel porque ela teria usado R$ 3,2 milhões da verba do ensino e mais R$ 400 mil da vigilância sanitária para cobrir despesas da folha de pessoal. Na quarta-feira, Wesley Teixeira encontrou a porta do gabinete trancada e teve de chamar um chaveiro para abri-la.
A ida e vinda de Anabel é mais um capítulo da conturbada política em Jandira. Em dezembro, o prefeito Braz Paschoalin (PSDB) foi morto a tiros. A polícia concluiu que ele foi vítima de uma "briga pelo poder". Anabel, então vice de Paschoalin, o substituiu. Ontem, de volta ao posto, ela rebateu as denúncias contra sua gestão. Disse que não tem mágoa.
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