Prefeito cassado volta ao cargo e é afastado horas depois

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A pequena Avanhandava, cidade da região de Araçatuba que tem 9 mil habitantes, viveu um dia de agitação política. Em apenas 24 horas, a cidade teve dois prefeitos. A cassação do prefeito Antonio Calixto Portela (PDT) foi revogada e ele reassumiu seu cargo. Porém, o vice Márcio Roberto Duran (PL) recorreu da decisão e voltou a ocupar o posto que assumiu desde o afastamento de Portela. Na noite da última terça-feira, a Câmara de Vereadores realizou uma sessão extraordinária onde revogou o ato de cassação de Portela, afastado do cargo em dezembro acusado de autorizar vereadores, seus familiares e funcionários municipais a abastecerem seus veículos particulares na conta da Prefeitura. Com a anulação, Portela foi reconduzido na mesma noite. Mas, ao amanhecer, o vice, que vinha governando a cidade desde a cassação, recorreu da decisão e, às 14 horas, retornou ao cargo, por ordem judicial. Para promover as anulações, os vereadores tomaram por base uma escritura pública feita pelo vereador Zelver Ceschi (PMDB) e pelo munícipe Mauri Marcele, que afirma serem falsificadas as assinaturas de Calixto nas requisições. Compareceram à sessão sete dos 11 vereadores, decidindo por revogar a cassação. Mas, seis dos presentes são supostos beneficiários do abastecimento irregular, tanto que na sessão de cassação, realizada em dezembro, foram substituídos por seus suplentes. Apenas esse motivo serviu para tornar nula a decisão e reconduzir o vice à chefia do governo. Duran disse hoje que esse teria sido um golpe fracassado de seus adversários políticos, que tiveram os interesses frustrados desde a sua posse. Ele revelou também que sua assessoria estuda medidas jurídicas em relação aos autores da escritura pública que o apontam como envolvido na possível falsificação das requisições que motivaram a cassação do prefeito. Jair AceitunoA pequena Avanhandava, cidade da região de Araçatuba que tem 9 mil habitantes, viveu um dia de agitação política. Em apenas 24 horas, a cidade teve dois prefeitos. A cassação do prefeito Antonio Calixto Portela (PDT) foi revogada e ele reassumiu seu cargo. Porém, o vice Márcio Roberto Duran (PL) recorreu da decisão e voltou a ocupar o posto que assumiu desde o afastamento de Portela. Na noite da última terça-feira, a Câmara de Vereadores realizou uma sessão extraordinária onde revogou o ato de cassação de Portela, afastado do cargo em dezembro acusado de autorizar vereadores, seus familiares e funcionários municipais a abastecerem seus veículos particulares na conta da Prefeitura. Com a anulação, Portela foi reconduzido na mesma noite. Mas, ao amanhecer, o vice, que vinha governando a cidade desde a cassação, recorreu da decisão e, às 14 horas, retornou ao cargo, por ordem judicial. Para promover as anulações, os vereadores tomaram por base uma escritura pública feita pelo vereador Zelver Ceschi (PMDB) e pelo munícipe Mauri Marcele, que afirma serem falsificadas as assinaturas de Calixto nas requisições. Compareceram à sessão sete dos 11 vereadores, decidindo por revogar a cassação. Mas, seis dos presentes são supostos beneficiários do abastecimento irregular, tanto que na sessão de cassação, realizada em dezembro, foram substituídos por seus suplentes. Apenas esse motivo serviu para tornar nula a decisão e reconduzir o vice à chefia do governo. Duran disse hoje que esse teria sido um golpe fracassado de seus adversários políticos, que tiveram os interesses frustrados desde a sua posse. Ele revelou também que sua assessoria estuda medidas jurídicas em relação aos autores da escritura pública que o apontam como envolvido na possível falsificação das requisições que motivaram a cassação do prefeito.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.