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Prefeitura de SP lança novo projeto social

Por Agencia Estado
Atualização:

A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), lança hoje o projeto Oportunidade Solidária, o quarto programa social da administração. A idéia é oferecer capacitação em gerência de negócios para pessoas já cadastradas no Bolsa-Trabalho, Renda Mínima e Começar de Novo. Já são 800 os interessados em participar. A proposta conta com parcerias da Universidade de São Paulo (USP) e da União das Cooperativas Solidárias (Unisol), entre outros. A Prefeitura vai atuar em três frentes: capacitação para a criação de cooperativas, para micro e pequenas empresas e uma bolsa para universitários para a realização de pesquisas tecnológicas, que serão selecionados em Instituições de Ensino Superior públicas e particulares. Os alunos serão os únicos a receber uma verba mensal de R$ 350,00. No total, o programa vai custar R$ 700 mil. "Vamos treinar pessoas que querem montar um negócio, mas não têm conhecimento para isso", afirmou o secretário Municipal do Trabalho, Márcio Pochmann. Uma quinta etapa dos programas sociais deverá sair no mês que vem, com a aprovação do Banco do Povo, na Câmara Municipal. "O financiamento para esses negócios sairá dessa nova proposta", disse o secretário. Os cursos deverão durar de dois a três meses. Os universitários, por sua vez, poderão desenvolver o projeto em seis meses e a bolsa poderá ser renovada pelo mesmo período. "Queremos evitar que as famílias saiam da linha da pobreza somente enquanto estão recebendo os recursos da Prefeitura e depois voltem quando o benefício acabar", disse Pochmann. "O Oportunidade Solidária é para quem quer caminhar com as próprias pernas." Integração Pochmann afirmou ainda que a Prefeitura e o governo federal não devem entrar em acordo para a unificação dos cartões magnéticos para os beneficiados por programas sociais. A administração municipal deverá repassar ao governo o cadastro de moradores já realizado na implementação dos programas. "Foram fracassadas as tentativas em articular os programas", admitiu Pochmann. "Ainda estamos tentando um diálogo, não queremos competir com o governo federal." As duas fontes de recursos - Prefeitura e governo federal - não farão com que os beneficiados recebam em dobro. Nesses casos, a administração municipal vai complementar a diferença. "A média paga pelo governo deverá ser de R$ 27,00 por família, enquanto a verba da Prefeitura deve ficar em R$ 117,00. Para as pessoas cadastradas, vamos complementar e pagar R$ 90,00 e, no fim das contas, eles vão receber o mesmo valor inicial", disse Pochmann.

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