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Prefeitura do Rio está de luto por assessor

Por Alexandre Rodrigues
Atualização:

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), perdeu mais do que um auxiliar. Marcelo Parente Gomes de Oliveira, seu chefe de gabinete, era amigo de infância de Paes. Os dois estudaram juntos no Colégio Santo Agostinho, no Leblon, e cursaram Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), onde Parente lecionava. Aos 38 anos, Parente era casado havia sete e não tinha filhos. Segundo informou a prefeitura, ele seguia para Paris com a mulher em viagem particular. O prefeito e a mulher, Cristine, foram ao aeroporto buscar informações sobre o avião desaparecido. "Para todas as famílias que estão aqui, acho que ninguém tem muita esperança", disse Paes ao deixar o aeroporto ainda pela manhã. Ele disse não ter tido acesso à lista de passageiros. "A notícia que recebi da família do Marcelo é que eles já tinham sido informados da confirmação do nome dele na lista." Paes recebeu a solidariedade do governador Sérgio Cabral (PMDB), ainda no início da manhã. Parente começou a acompanhar a carreira política de Paes em 1993, quando o hoje prefeito se tornou subprefeito da Barra da Tijuca, no primeiro governo do ex-prefeito Cesar Maia (DEM).

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