
06 de abril de 2010 | 11h03
Ruas alagadas na Leopoldina, no centro do Rio. Foto: Tasso Marcelo/AE
A prefeitura do Rio assumiu a responsabilidade pelo caos provocado pelo temporal que cai na cidade desde a madrugada. O secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório, reconheceu a necessidade de realizar reformas nos sistemas de drenagem da cidade para evitar novos transtornos. "Não há sistema de drenagem que dê jeito à chuva que caiu no Rio desde ontem, mas precisamos de algumas reformas estruturais."
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"O momento é sério, momento de ter serenidade", disse o governador do Rio, Sérgio Cabral, chegar ao hotel Copacabana Palace, zona sul do Rio, onde tinha um rápido encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A forte chuva também levou Lula a cancelar sua visita ao Morro do Alemão, no subúrbio, onde inauguraria na manhã desta terça-feira, 6, uma creche e a maior Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Estado. A Defesa Civil municipal entrou em estado de atenção às 17h de ontem e manteve as equipes nas ruas.
Algumas das principais vias da cidade ficaram completamente alagadas desde o início da noite de ontem e a chuva que continua a cair durante a manhã impedem o escoamento total. "Nós não sabemos se chegamos ao pior momento. Enquanto a chuva persistir, dificilmente a situação de alagamentos vai mudar", afirmou o prefeito Eduardo Paes.
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Texto atualizado às 11h55.
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