Presa acusada da morte de juiz de Presidente Prudente

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Por Agencia Estado
Atualização:

A polícia prendeu no sábado mais uma mulher de um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), acusada de participar do assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antônio José Machado Dias, no último dia 14. Jaqueline Maria Afonso Amaral foi presa após visitar o marido, Júlio César Guedes Moraes, o Julinho Carambola, um dos chefes da facção criminosa, na Penitenciária de Presidente Bernardes. Jaqueline foi presa às 13h30 por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Presidente Prudente e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela estava acompanhada do sogro, Sebastião da Silva Moraes. Ele foi liberado após a uma hora do domingo. Ela foi autuada em flagrante por formação de quadrilha - com Jaqueline foi encontrado material do PCC -, além de ter tido prisão temporária decretada por 30 dias pelo suposto envolvimento no assassinato do juiz. Julinho Carambola é homem de confiança do líder máximo do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que, segundo a polícia é quem ordenou o assassinato do juiz. A prisão de Jaqueline é mais um passo nas tarefas que faltam à polícia, de identificar e prender as pessoas que participaram ou auxiliaram de alguma forma o planejamento do crime. Os executores já foram identificados - Adilson Daghia, o Ferrugem, Ronaldo Dias, o Chocolate, e um homem conhecido como Funchal -, mas ainda não foram presos. Outras pessoas responsáveis por enviar mensagens entre os criminosos - chamados de pombos-correio - ainda estão sendo identificadas. Entre os suspeitos, estaria pelo menos um advogado. Veja o especial:

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